sábado, 10 de janeiro de 2009

Pranto da Solidão

Entra pela porta um frio
Que arrepia o meu corpo,
Mas não quero fecha-la,
Porque um fio de esperança ainda existe
De que alguém por aquela porta possa entrar.
Porque a solidão que aqui está me sufoca,
Num desespero delirante,
Ouço passos,
Num toc toc sem rumo ou direção,
Ainda não são os passos de alguém que vem para mim.
Estou gelada, e lá fora a neve cai sem cessar.
Pranto de gelo revestindo a solidão.
E os braços que irão me aquecer ainda por aqule porta não entraram.
Um vento forte bate a porta,
Ela se fecha.
E agora só o meu próprio respirar posso escutar,
Enquanto espero a primavera chegar, e o perfume das flores trazer,
Quem quero amar